Thursday, May 25, 2006
Inês - Lassie
"Nós somos as Babies e estamos num canil municipal Somos umas meninas muito lindas, temos dois mesitos e vamos ficar de porte médio. Ainda tão pequeninas e já temos de passar por isto, porquê? A nossa amiga veio cá tirar umas fotografias, e aproveitámos para fazer umas traquinices, e saltitar umas por cima das outras para ver quem é que ficava mais à frente, tal era a ânsia de termos atenção. Estamos aqui à espera dum doninho, mas daqueles bons. Nada de gente doida que adopta no Natal e depois nos põe na rua. Não queremos ser presentes de sapatinho. Aqui está muito frio, chegam a estar 0 graus, e não temos nada para nos aquecer. Gostávamos muito de ser adoptadas,e de ir para um lar quentinho, mas o coração do nosso dono também tem de ser quentinho..... pois não queremos voltar a ser abandonadas. "
Em Dezembro de 2005, muitos bebés continuavam no canil. Estava muito frio, e todos estes bebés tremiam o dia todo, aconchegando-se uns nos outros... à espera. Um dia, recebemos um telefonema de uma rapariga muito simpática de nome Clara que nos disse logo que não poderia adoptar, mas queria ajudar um bebé do canil, sendo Família de Acolhimento Temporária. Lá combinou as coisinhas todas com a Marta, lá foi ao canil e lá trouxe uma menina, mas com o coração despedaçado por não poder trazer mais nenhum bebé.
A Inês também teve direito a um apelo individual, que também fica aqui registado.
"Olá. Lembram-se de mim ? Devem lembrar porque pelo que me diz aqui a minha amiga, já não sou nova por estas bandas. Então como sabem eu estava num canil municipal. Nem me quero lembrar. Tanto friozinho que eu passei ... Mas vou-vos contar o que me trás aqui ... Este sábado, estava eu enroscada no meu canto, a tentar recuperar de mais uma noite gelada que tinha passado, quando vejo surgir uma sra com um ar muito simpatico a olhar para todos nós. Fomos todos a correr para a rede. Percebemos logo que aquela sra estava ali para levar um de nós com ela para o quentinho do seu lar. "Leva-me a mim, leva-me a mim, gritávamos". Voçês nem vão acreditar ... não é que a sra me escolheu a mim ? Eu quase que explodia de alegria. Ainda agora me custa a acreditar mas a verdade é que estou mesmo aqui. A noite já não me mete medo porque agora já não passo frio e de dia tenho apanhado uns banhinhos de sol maravilhosos. Lá no canil nunca havia sol. Bom, mas é assim ... já me explicaram tudinho. Esta minha amiga não pode ficar comigo para sempre. Eu gostava muito de ficar aqui mas já entendi que não pode ser e ela diz que me vai arranjar uma casinha tão boa como esta por isso eu não me importo. E além disso, e o mais importante, é que ela me prometeu que assim que me conseguir arranjar a tal casinha vai logo ao canil buscar outro dos meus manos que lá ficaram. E eu tenho tanta pena deles. Eu passo as noites no quentinho, de dia apanho solinho, tenho comidinha boa e miminhos e eles lá, naquele sitio gelado e triste. Custa-me tanto pensar que eles ficaram lá. É por isso que estou aqui a pedir a vossa ajuda. Ajudem-me a encontrar uma casinha. Se o fizerem não só me estão a ajudar a mim como também a outro dos meus manos que assim também vai ter a hipotese de sair daquele sitio horrivel. Ajudam-nos por favor ? "
A ideia da Clara era tentar a adopção da Inês, e se conseguisse, ir buscar uma das maninhas da Inês ao canil, dando-lhe as mesmas oportunidades. A Inês chegou até a ir a uma campanha de adopção da SOS Animal, com um fatinho todo janota oferecido pela tia João Palmela. Vejam só como estava tão bonitinha.....
Fénix - A Renascida
Certo dia abandonaram-me !! Que pesadelo !!
Não percebo... um dia sonhei que estava no portão de um canil municipal com os meus donos.. eles diziam que eu era muito agressiva, mas eu nem sei o que isso quer dizer !!!
Sonhei que entrei para uma jaula fria, sem condições e onde a comida não abundava... Dei por mim a emagrecer muito, a ficar com problemas na pele, feridas, enfim a típica cadela abandonada. Ainda bem que era apenas um sonho!!
Lembro-me de ouvir alguém dizer que ia ser abatida, que não havia ninguém que aceitasse uma cadela doente e muito perigosa... chorei...
Certo dia, a Marta, uma das meninas que nos tratava, chegou ao canil a gritar para todos " Ela já tem dono, não deixem o veterinário chegar-se perto dela!!!". A miúda endoidou! - pensei...
Afinal não era um sonho!!! Tinha sido abandonada...
Depois de vários meses de sofrimento as 13h30 do dia 28/09/05 aproxima-se um homem... olhou para mim, tirou-me as medidas e tentou pôr-me uma coleira. Será que me queria levar a passear?
Vi, durante o passeio de carro, que o gajo não achou piada de eu ter deixado cair um "bocadinho" de baba no banco... Será por isso que ele me levou directa ao veterinário? Para me castigar? Granda melga de amigo que fui arranjar !!!
Era já noite quando cheguei a uma casa nova... estava lá uma chata de uma cadela parecida comigo... mas em miniatura – chamavam-lhe Jade. Ficámos amigas !!!
Fui ficando, engordei, tenho tratamento vip e NUNCA mais me fecharam numa jaula. Ando solta com a minha amiga Jade (que entretanto está quase do meu tamanho) levam-nos a passear, não nos falta nada. Enfim... sinto-me uma rainha.
Ah... quase me esquecia... Chamam-me Fénix !!! Dizem que RENASCI DAS CINZAS !
Tuesday, May 23, 2006
Franjas - Noshi
Tudo começou naquele triste dia de Março de 2005 em que a minha antiga família se livrou de mim e me entregou no canil municipal. A princípio pensei que voltassem para me buscar, mas os dias foram passando e eu cada vez ficava mais triste. A minha tristeza deu lugar a alguma revolta e tive alguns "desentendimentos" com os meus companheiros do canil. Mas claro que no canil as coisas não corriam bem para nenhum de nós: as pulgas e as carraças atormentavam-nos constantemente e a comida era pouca e má.
Partimos numa longa viagem de carro. Fui sempre caladinho e sossegado no banco de atrás, mas pude perceber alguma coisa do que os humanos iam dizendo. Parece que me foram buscar por terem visto a minha fotografia num apelo de adopção e me terem achado muito bonito! E também disseram que eu era muito parecido com outro cãozito que já tinham (mas disso não gostei muito de saber).
No dia seguinte reparei que a minha nova família estava muito ansiosa. Queriam apresentar-me ao resto da família canina, mas temiam que eu tivesse alguma altercação com algum deles -- a minha fama precedia-me! Mas eu estava tão agradecido que me portei tão bem quanto pude e até consegui ignorar o tontinho do outro macho da casa -- afinal, se não fosse ser parecido com ele, provavelmente não teria conseguido sair do canil!
Não me quero gabar, mas agora estou mais bonito do que nunca! A comida é boa e o meu pêlo ficou grande e bonito. Também engordei uns bons quilinhos, mas é quase só músculo! Tudo está bem quando acaba bem. Au! Au!
O Ursinho Dourado - Sortudo
Num Sábado, como a maior parte das pessoas, assistia descontraídamente ao Jornal da Uma; apenas o olhar estava fixo na tv, pois o pensamento vagueava por algures; quando uma imagem me desperta da minha viagem, dos meus passeios; uma gatinha siamesa, linda, linda, mas com um pequeno pormenor, uma pequena diferença, esta gatinha tinha apenas um olhito.
Logo, logo, a notícia me prendeu a atenção. Falava de uma campanha de doação de animais que se efectuava nesse fim-de-semana, algures, pois não me lembro bem aonde.
Consegui memorizar o site (www.companhiadosanimais.pt), pois fiquei logo com a ideia de bisbilhotá-lo na segunda-feira seguinte, no meu emprego, pois não tenho internet em casa.
Bisbilhotice atrás de bisbilhotice, com uma dor no meu coração sem fim, pois as bisbilhotices só iam ter a páginas, onde se via tanta tristeza nos olhares daqueles seres que sem culpa nenhuma se encontram em situações sem descrição, cheguei a uma página, que iria mudar um pouco a vida lá de casa.
Ainda não referi mas tenho uma "Nina" linda (também ela maltratada) que nós acolhemos e que faz parte da família há 8 anos. A "Nina", pensava eu, deve achar-se muito só, todo o dia sozinha, pois os donos têm que ganhar uns dinheiritos para a sua paparoca e anda tão tristonha, um amigo não lhe faria mal nenhum. Pensamento puxa pensamento concluí que a minha Nina iria ter um Amigo, tinha que ser amigo pois de amigas ela não gosta lá muito, iria ter que dividir a sua beleza, o seu principiado por mais alguém e isso não poderia acontecer, ela é a Rainha lá de casa, se quisesse teria que arranjar um Rei.
Pois bem a primeira parte da ideia estava concretizada, faltava a outra, convencer o pessoal lá de casa! E como já tinha um bichinho debaixo de olho, não foi preciso muito! Foi só descreve-lo e quase convenci. Precisava de pormenores, por isso no dia seguinte telefonei para o número de telemóvel indicado. Atendeu-me alguém muito simpático que me disse que o bichinho que eu procurava já tinha sido adoptado, fiquei triste e feliz ao mesmo tempo, mas não baixei os braços. A Ana C., a simpatia que me atendeu, falou-me num outro cãozito; fiquei então com a tarefa de ir bisbilhotar mais uma vez as páginas de adopção de animais.
Pois bem, andava eu nas minhas visitas, aquando meu coração para, que coisinha mais triste, que olhar mais terno pedindo ajuda, pedindo socorro. Apaixonei-me ao primeiro olhar. Aquele nino tinha que ser meu, era macho, porte pequeno, olhar meigo. O amigo ideal para a "Nina".
Imprimi a sua fotografia, bem como mais duas ou três, para que em família decidisse-mos qual a adoptar. Vos devo dizer que foi unanime. O "Ursinho dourado" era a nossa escolha e já tinha nome e tudo, seria "Sortudo", nome escolhido pelo príncipe da casa, o meu filhote.
Pormenores tratados e afinados, no Sábado seguinte dirigimo-nos ao Canil de Torres Vedras, uma horita e meia de viagem e bastante ansiedade na mala, pois não sabíamos o que iríamos encontrar, lá chegámos.
Não vos vou descrever o choque que apanhei ao entrar no Canil porque não vale a pena, não tem descrição aquela tristeza, aqueles choros, aqueles pedidos de ajuda nos seus olhares.
Assim que comecei a percorrer com o olhar as boxes, conheci logo o meu "Sortudo", estava logo na primeira box, à porta, parecia que estava à nossa espera.
Foi complicado coloca-lo no carro, mais complicado ainda a viagem, pois o seu perfume era "bom" demais.
Chegando a Setúbal, foi directo para a sua "cabeleireira" particular, que já estava à espera. Quando saiu de lá nem parecia o mesmo, nem ele nem o cheiro.
Agora apenas faltava um pequeno grande pormenor, apresentá-lo à Nina. Qual seria a sua reacção? Pois bem, devo dizer que foi a que esperávamos, na rua não lhe deu muita importância, mas assim que ele atravessou a porta de entrada o caso mudou de figura. Não lhe fez mal mas também não lhe deu muita confiança. Ainda hoje, passados três meses é assim, ele não se pode chegar ao pé de mim que há logo fita. Não lhe morde mas dá o seu aviso "A dona é minha e só minha! Pira-te daqui". Ele, ele não lhe liga e continua na sua vidita, acho que gosta de estar connosco, pelo menos pela festa que faz quando chegamos a casa assim parece.
Chinelos é com ele! Brinquedos do miúdo é com ele! Até tampinhas de garrafas são com ele! Tudo o que apanha a jeito leva para a sua cama, para junto dos seus próprios brinquedos!
Faz asneiras, ainda está a aprender a rotina mas é FELIZ! Cristina Caratão
Friday, May 12, 2006
Alexia - Daisy
Em Janeiro de 2006 esta linda boxer foi abandonada no Canil Municipal de Almada. Com a bonita idade de 10 anos e toda uma vida de dedicação, e quiça, de sofrimento, a Alexia, nome dado por nós, viu a sua vida por um fio, atrás destas grades frias. No momento em que mais precisava de conforto e de carinho, viu-se de repente desprotegida, desamparada, deixada para trás por uns donos desprovidos de qualquer tipo de sentimento. No dia em que fizémos o apelo, a Alexia tinha os dias contados. O apelo era a única réstea de esperança para uma cadelinha que ainda tinha tanta vontade de viver....
O meu nome já foi outro outrora, mas os meus donos que me abandonaram num canil, não o deixaram , pois o meu destino para eles era certo, com cerca de 10 anos de idade, quem me ía querer ? Para quê deixar nome ou caderneta de vacinas ?
Não percebi porque me abandonaram... porque eu fui sempre amiga deles. As únicas coisas que precisava eram de uma cama num canto, de uma festa , um brinquedo e não incomodava ninguém.
Mas como disse, deixaram-me num sitio frio, sem conforto de uma cama ou cobertor , sem um brinquedo, sem um amigo para me fazer festas. Estava ali, e estava muito triste.
Um dia de Janeiro, alguém apareceu e disse que " era eu"........ eu fui..... sem perceber nada, pois não eram os meus donos.... mas fui.
Levaram-me ao veterinário, para me dar as vacinas, depois cheguei a uma casa em que havia vários boxers como eu. Senti que aquela ía ser a minha casa.
Dois dias depois levei uma banhoca com águinha morna, tão bom...nem me mexia. Fiquei a cheirar a pêssego.
A minha dona ofereceu-me uma coleira nova , com ossinhos cor de rosa......
Tenho uma casa térmica, cama de espuma, mantas polares na minha cama, brinquedos, comida própria para a minha idade e CARINHO. A minha nova dona deu-me o nome de Daisy, em memória à cadela que ela perdeu com a minha idade há 4 anos atrás. Senti-me honrada.
Posso dizer que esta nova dona, conseguiu Amar incondicionalmente... sem pensar que não me conhecia, que eu era velhota , que precisava de gastar dinheiro comigo etc. Ainda HÁ HUMANOS que CONSEGUEM AMAR, como nós!
Magoa-me....... que os meus donos me tenham abandonado, mas é porque nunca me amaram.
Dói, mas a Verdade muitas vezes dói. Ser abandonada por quem estimámos toda a Vida, é muito triste.
Mas sei que agora nada me vai acontecer de mal, tenho casa, tenho Uma Amiga, tenho brinquedos e conforto.
Assina: Daisy e Isabel Delgado
Menina felpudinha e menina bichon - Lua e Blanche
A menina Bichon e a menina Felpudinha eram duas meninas muito lindas que foram abandonadas no Canil Municipal de Torres Vedras. Como é possível? pergunto eu- e perguntam todos com certeza....A menina Bichon quando lá chegou tinha o pelo num estado tão miserável que teve de ser tosquiada de imediato, pois quase não se conseguia descobrir a cadela no meio de tanto pelo estragado. A pequenina Felpudinha também não estava lá muito penteada, e qualquer uma delas estava profundamente triste devido ao abandono. Um dia, em princípios de Fevereiro recebi um telefonema duma senhora muito simpática que queria adoptar uma cadelinha de porte pequeno. Sentia-se muito sozinha e sentia a falta de uma amiguinha que com ela compartilhasse a sua vida. E foi assim que lhe mandei uma série de fotografias de cães de porte pequeno para que ela pudesse encontrar a sua amiguinha para a vida. A senhora rapidamente me respondeu que se tinha encantado com a menina Bichon, e depois disso contactou as responsáveis do canil de Torres Vedras para combinar ir buscá-la. Mas..... qual não foi o meu espanto quando recebo a notícia de que em vez de uma, iria adoptar duas, e claro, fiquei muito feliz por saber que a menina Felpudinha também iria ter uma casinha brevemente. Além disso durante o dia estão sozinhas e assim também fazem companhia uma à outra. Foi uma boa opção.
Continuamos a receber noticias periódicas através da dona delas, e montes, montes de fotos em que se vê que cada dia são mais mimadinhas e mais estimadinhas, as nossas "lulus" de Torres Vedras. Chamam-se agora Lua e Blanche. Foram adoptadas no dia 11 de Fevereiro de 2006.
Obrigada à D. Antonieta Melleiro por tudo o que tem dado a estas meninas. O ar delas (e da dona também) é o maior testemunho dessa felicidade.
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Era uma vez uma avozinha, que vivia sozinha.
Chegava a casa e não tinha ninguém com quem conversar.
Sentava-se a ver televisão, ou a ler, e assim ia passando os serões, sempre muito só.
Até que um dia soube que havia uma instituição que recolhia animais abandonados, nomeadamente cães.
Helás, uma luzinha iluminou o coração da avozinha, e ela foi logo naquele fim de semana buscar duas cadelinhas que a adoptaram como
Se sempre tivessem vivido com ela.
Hoje, já lá vão 3 meses, vivemos todas juntas, muito alegres, com uns serões brincalhões, porque agora a avozinha vai passear todos os fins de tarde com as suas meninas, e antes de ir para a cama à noitinha, vai dar outra passeata com elas.
São as minhas melhores amigas. Nunca se zangam comigo, mesmo quando não estou com muita disposição para brincadeiras.
Mas o melhor de tudo é que estão sempre lá quando eu preciso de companhia, ficam horas enroscadas aos meus pés enquanto faço qualquer coisa, e mais, são a minha sombra.
São as minhas melhores amigas
Antonieta Melleiro
Tuesday, May 09, 2006
Piriri - Ralphie
No inicio de Outubro de 2005, esta coisinha fofinha e pequeninita que aqui está na foto foi entregue no Canil Municipal de Almada. Assim, sem mais, sem qualquer palavra ou adeus, alguém virou as costas e deixou este menino para trás, entregue à sua "sorte". Ainda tão bebé, com cerca de 4 mesitos, este lindo a quem dei o nome de Piriri, por ser tão pequenito e engraçado, chorava noite e dia, e chorava o mais alto que podia, com esperança de não passar despercebido. Este foi o apelo que fizémos para o Piriri:
Eu sou o Ralphie.
Sei isso porque todos os dias me chamam. Mais forte quando faço asneiras, mais devagar quando é para comer ou passear à rua.
Não me lembro do meu pai ou da minha mãe mas sei que fui parar a um canil e que alguém me levou, porque eu não sabia lá ir sozinho....
Era um sitio escuro e frio e chamavam-me piri...só se fosse “pira –te daqui”.
Gritava o mais alto que podia.
Um dia alguém me tirou uma foto atrás daquelas grades e o meu ar de tristeza gritou ainda mais alto que os meus pulmoeszinhos.
Só sei que dali fui para uma casa quentinha.
Durmo na cama da minha dona e tenho uma capa para o frio e para a chuva para não me constipar. Já fui de ferias para o Algarve e não é para me gabar, mas sou um rapaz muito jeitoso....
Ralphie..... olhem oiço chamar e desta vez é forte....deve ter sido por ligar o computador sem autorização....mas eu tinha que escrever a história para a Ana C né????