HAPPY DOG - HAPPY CAT

Um dia, largaram as correntes, abriram as suas asas, e voaram.... para um novo Mundo, para uma nova Vida... Que sejam agora felizes, que o tempo apague depressinha as memórias dos canis e da rua, onde um dia foram abandonados à sua triste sorte.

Saturday, July 15, 2006

Nina - Nina :)


Em Julho de 2005, esta coisinha mas linda que aqui vêem na foto, foi abandonada em Caneças.
Tinha sido recentemente mamã mas ninguém nunca soube que foi feito dos filhotes dela. A minha amiga Joana recolheu-a em Familia Temporária, e como sabe que eu passo a vida nestas andanças, telefonou-me e pediu-me para fazermos um apelo com vista a arranjar um bom doninho para a Nina.
O apelo que circulou dizia assim:
"Olá amiguitos, eu sou a Nina e ando à procura de um lar. Fui abandonada numa rua em Caneças e desde esse dia que a minha vida mudou, passei a viver sempre muito assustada e com medo que me fizessem mal. Por ser muito tímida e medrosa, uma amiga recolheu-me provisoriamente na sua casa, até eu conseguir arranjar um doninho definitivo. No dia 16 fui levada a uma campanha de adopção, mas infelizmente não tive a sorte de ser adoptada. Tenho apenas um aninho, já fui ao veterinário e estou bem de saúde, sou muito meiguinha, muito calma e tímida e não ocupo muito espaço pois sou muito pequenina."
A Nina chegou a ir a uma campanha de adopção da SOS Animal, mas não foi adoptada. Mas graças a Deus tinha sempre onde voltar, nem para o canil, nem para a rua, mas para casa da minha amiga Joana.
Num fim de semana de Agosto, ia eu a caminho dum belo fim de semana de férias, quando recebo uma chamada do Jorge, um rapaz que já nos tinha adoptado o "Small" em Maio desse ano. Fiquei logo preocupada e confesso que a minha primeira ideia foi de algo tinha acontecido ao Small (Dom Doca). Mas quando ele me começou a dizer que o Small estava tristinho porque se sentia sozinho quando os donos não estavam em casa, e que o telefonema tinha outro propósito, o de adoptar uma amiguinha para o Small, fiquei logo toda contente. Eles tinham duas cadelinhas em vista, uma delas infelizmente já tinha morrido no canil , a outra era a Nina.
Liguei logo para a minha amiga Joana a dar-lhe a novidade, e claro ela também ficou toda feliz.
E foi assim que no dia 3 de Setembro de 2005, eu e a Joana e os nossos respectivos maridinhos, fizémos uma excursão até ao Montijo, a casa da Sofia, do Jorge e do Dom Doca, para levar a Nina.
Conheci o Dom Doca, que estava lindíssimo, pude ver como estava bem tratado, e o carinho e a paz existentes naquela família. E assim dá gosto. Viémos embora e deixámos a Nina a chorar, pois já estava habituada à Joana, mas sabemos que ela ali ficava melhor pois iria ter uma família de verdade. Escusado será dizer que também nós ficámos com aquela lagriminha no canto do olho.... mas a Nina.... olhem, vejam as fotos, leiam o testemunho abaixo e constatem, tal como eu, a sorte que a Nina teve. Começou logo no dia seguinte à adopção, com uma ida de férias para o Algarve, junto com os donos.
Mais uma vez obrigada à Sofia e ao Jorge, por tudo o que deram à Nina, e ao Docas tb, pois é ele recebeu muito bem a sua amiga e é ele que tem ensinado à Nina como se devem portar os canitos.
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Olá, eu sou a Nina. A minha amiga Ana pediu ao meu dono que escrevesse uma pequena história da minha vida. E aqui estamos nós, eu dito e ele escreve. Não tive um início muito feliz, fui cadela de rua em Caneças, fui mãe adolescente, solteira. Ainda hoje penso nos meus filhos, em como e onde estarão! Um dia encontrei uma amiga, a Joana, que me recolheu em sua casa. Mas era apenas temporário, eu não podia ficar lá para sempre. É ai que entra a Ana, ela divulgou o meu caso que chegou ao mail dos meus donos. Eles já tinham um cão, o Dom Doca, mas eles acharam que eu seria uma boa companhia, e assim, trouxeram-me para casa deles. A princípio estranhei um bocado, não conhecia ninguém, eram todos estranhos para mim. Mas após uma boa conversa com o meu amigo Doca tudo melhorou. Hoje estou feliz cá em casa. Sei que nem sempre me porto bem, sempre fui muito traquina, mas aprendi coisas importantes com o Doca: Não se fazem necessidades em casa, não se rói roupa nem sapatos… essas coisas que convém saber. Como recompensa, vamos todos passear à praia… adoro praia, correr na areia fofinha, sentir a água nas patas, adoro atirar-me para a areia e esfregar-me praia fora!! Só me chateia quando a gente volta porem-me gotas nos olhos, dizem que é para limpar a areia dos olhos mas faz-me tanta impressão! Ainda tenho alguns traumas da minha vida de errante, não posso ver ninguém com paus na mão, encolho-me toda quando a minha dona varre a casa, é mais forte que eu. Mas agora sou feliz, tenho uma casa, uma cama fofinha, comida. E devo isto tudo a estas pessoas que se interessaram por mim. Por isso, quero agradecer à Joana que me recolheu da rua, e à Ana que divulgou o meu caso, nunca vos irei esquecer. Desejo tudo de bom para vocês e espero que estes finais felizes vos motivem para continuar a vossa bonita obra. Até a próxima,
Nina.

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